Wednesday, October 29, 2008

Até quando?

Perdem-se as entidades.
Eu, onde paro? Caminhos travessos, noites em branco, ontem o cão da vizinha não parava de uivar como se pressentisse a noite, como se me pressentisse a mim, estive tentada a acordar-te mas dormes sempre como se fosses um anjo, em vez do demónio que teima em me enfernizar a vida.
Quem sou eu? Despojada do meu ser, do meu corpo, da minha alma (se ainda a conservo) o cão não se cala nem ontem nem nunca, ele chora a minha mágoa.
Bom dia aos vizinhos com quem me cruzo, olham-me com olhos, alguns de pena, outros de incompreensão. Sou um bicho com o corpo desmembrado, cabeça nos pés, coração ao alto. Lá fora o mar (igual a mim), esse nunca o hei-de perder, vasto, sereno, arruaceiro, extremo, a maresia que me dá fôlego e tu, tu que usas e abusas.
Onde é que eu estou?
Quem sou eu?
A vida é um "fartote" de rir.

6 comments:

lino said...

Beijooos,muitos!

Gasolina said...

Os cães sabem.
Choram os nossos gritos mudos mas também nos lambem as lágrimas que ninguém vê.

Pelo menos exorcizas-te.
Mostras o avesso.

Abraço-te com força Jean of Jeanest.

Anonymous said...

TEAR DROP.....

- Moisés Correia - said...

“Reencarnação”

Foi em tempos… há muito tempo
Um tempo longínquo que já não sei…
Recordadas no momento de um pensamento
Pergaminhos da memória que furtei

http://pensamanzas.blogspot.com/

Uma boa semana com um abraço amigo…

Robertyiym said...

TEAR DROP.....

Stevens said...

Os cães sabem. Choram os nossos gritos mudos mas também nos lambem as lágrimas que ninguém vê. Pelo menos exorcizas-te. Mostras o avesso. Abraço-te com força Jean of Jeanest.