Hoje sem pressas.
Hoje com muitas. Com os bofes na boca...
Liguei-te duas vezes e atende-me uma senhora romena a dizer que o número não existe. É o teu, sei-o de cor e salteado. Dormes ou fodes, não fazes nenhuma das duas coisas comigo, também já não interessa, corremos caminhos apenas paralelos mas há muito separados. Preciso de uma carícia, de um afecto, de um segredar: " eu ajudo-te, eu estou aqui". Preciso de um mimo, de quem me afague os cabelos, um enrolar de pernas, preciso de alguém que me ame com a força de amar e que me leve a acreditar que tudo isto vale a pena.
A puta da vida, eu, tu, ao triste ponto que chegamos, até as palavras são difusas, esgotadas, já não há nada a dizer,sempre acreditei que sim, não passo de uma tola.
Já nem sei escrever.
PS: Saudades muitas de vocês todos.