E agora falo dos últimos meses, coração pesaroso. A noite, tudo se compra, tudo se vende, os amigos, redbull vodka, mera espectadora, vinil, barracos em cima da praia, esplanadas com salamandras, faz esse, então jonas como estás, os amores sem amor, as fodas mal dadas, beirão, escorropichar a garrafa, o copo, não me dês a mão senão eu dou-me. Os amigos, então Jonas como vais na tua miséria, estamos felizes por te ver.
O desvairio, o fodo tudo sem alma nem coração, a boina na cabeça, que fulana estranha, sim, esta sou eu, a boémia, a ninguém me come, a ti como-te eu .
Os máfias, os oportunistas e eu a alinhar com a trupe, olhos bem abertos, faz esse, deixa-me foder-te.
Acordar sem olhos, acordar mais bêbeda do que quando me deitei, tirar cafés, zás trás pás, o entulho, a dor, eu que não sou eu, sempre eu. As japoneiras que se desfazem em pétalas prostradas, o infinito do meu mar de regresso, já não sinto as ondas, amo-as novamente como a primeira vez do sofrimento.
Um dia de cada vez, no mínimo...