E porque não há muito mais a dizer:
A corrida do tempo, a corrida do mar agitado em caminhos desfeitos de água.
Hoje como em tantos outros dias não corro, abrando o passo, desvio-o, meto-me por atalhos (todos que me levam onde não quero ir).
Estou de quarentena, quatro paredes bloqueadas pelos dedos da mágoa.
Quem pensa que me conhece não sabe quem eu sou. Seria capaz de tudo, partir o mundo, gritar dar um tiro na puta da tola porque a loucura está no abismo do costume, mais acima um bom bocado, incontrolada, irascível, possessa, com o sabor amargo de todos que me querem ver cair, inclusivé eu. Cair de braços abertos, cansados, cair sem alternativa, despojada dos sentidos, respirar fundo uma última vez como se respirasse a pouca vida que há em mim.
Sossegar silenciosa e perdidamente, dormitar enroscada em lençois perfumados, eu apenas.
Ainda existo, esta é a minha hora.
3 comments:
Hum...
Óh aqui a minha mão Estrelinha
Existes e acho bem que VIVAS, senão quem te dá trolitada sou eu
Anda daí, dar um pontapé nesta vida doida e Vive-la!
Beijo Grande em ti
(*)
ò minha querida, obrigada, não tenho tido tempo para te visitar perdoa beijos sentidos, tristes, saudosos,
Jean
Hum... Óh aqui a minha mão Estrelinha Existes e acho bem que VIVAS, senão quem te dá trolitada sou eu Anda daí, dar um pontapé nesta vida doida e Vive-la! Beijo Grande em ti (*)
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