Não consegui passar o tasco, ninguém lhe pega, lol porque será do guaraná?
Volto já permitam-me o descanso sabático até Domingo.
Beijos para todos e para as minhas incansáveis amigas gasolina pô cadê a Momento hein?
Saturday, June 30, 2007
Wednesday, June 27, 2007
This is the end!
Caros amigos, como na vida tudo tem um fim.
Ultimamente chateio-me a mim mesma com o meu discurso monocórdico, existem dias em que a minha própria voz me incomoda, não tenho vontade de escrever e acho que nada do que digo vale a pena, tipo marmota de rabo na boca ando em círculos contínuos, estou cansada e não vos quero entediar.
Decidi começar a ser a fadinha do lar que toda a gente espera, passar a ferro, lavar a louça, nada melhor que tarefas domésticas para agilizar o nosso cerebro, não acham?
Como não faço nada disso limito-me a ir para a cama ás nove e meia da noite, vira revira, vira revira e ocasionalmente adormeço antes da meia-noite o que é quase uma benção (sim sim o próximo passo é virar beata, ainda não tinha dito?).
Não sei porquê, ou até talvez o saiba, mas não vejo grandes horizontes nem bons pronúncios para a minha vida, a batalha está cada vez mais dificil e não existem forças, vontade, nada.
Por isso chega a vez de me despedir de vocês, de todos os que por aqui passaram e leram as minhas loucuras, tristezas, paleio de chacha, idiotices pegadas, ao tempo que não escrevo coisas boas...
Tipo defunto estas serão as minhas últimas palavras, de apreço e respeito sentido.
Até sempre,
Obrigado.
Ultimamente chateio-me a mim mesma com o meu discurso monocórdico, existem dias em que a minha própria voz me incomoda, não tenho vontade de escrever e acho que nada do que digo vale a pena, tipo marmota de rabo na boca ando em círculos contínuos, estou cansada e não vos quero entediar.
Decidi começar a ser a fadinha do lar que toda a gente espera, passar a ferro, lavar a louça, nada melhor que tarefas domésticas para agilizar o nosso cerebro, não acham?
Como não faço nada disso limito-me a ir para a cama ás nove e meia da noite, vira revira, vira revira e ocasionalmente adormeço antes da meia-noite o que é quase uma benção (sim sim o próximo passo é virar beata, ainda não tinha dito?).
Não sei porquê, ou até talvez o saiba, mas não vejo grandes horizontes nem bons pronúncios para a minha vida, a batalha está cada vez mais dificil e não existem forças, vontade, nada.
Por isso chega a vez de me despedir de vocês, de todos os que por aqui passaram e leram as minhas loucuras, tristezas, paleio de chacha, idiotices pegadas, ao tempo que não escrevo coisas boas...
Tipo defunto estas serão as minhas últimas palavras, de apreço e respeito sentido.
Até sempre,
Obrigado.
Friday, June 22, 2007
Quando não há palavras.
Como hoje não tenho nada para dizer aqui vai:
Estique la pice, estique la chourice, patati, patata, tás baril ou vais para o Brasil?
-Porreiro ou vais para o Barreiro?
-Ya cá se anda, monotomate.
-Ui a sério?
-Sim, aconatece.
-Tece? Ainda bem então faz esse.
- Nerybites, não tenho guito, morango, pichelim, bago, carreto.
- Então anda.
- Bute lá beber um vaso.
- Bute lá, bute lá....
Estique la pice, estique la chourice, patati, patata, tás baril ou vais para o Brasil?
-Porreiro ou vais para o Barreiro?
-Ya cá se anda, monotomate.
-Ui a sério?
-Sim, aconatece.
-Tece? Ainda bem então faz esse.
- Nerybites, não tenho guito, morango, pichelim, bago, carreto.
- Então anda.
- Bute lá beber um vaso.
- Bute lá, bute lá....
Olha o Balão na noite de São João...
Amanhã mais uma vez, toda a noite de serviço a fazer sangria.
Umas curiosidades retiradas do site de turismo da Câmara Municipal do Porto:
As origens da festa
O Profano
A festa de S. João está ligada a tradições pagãs do solstício de Verão, com rituais ligados ao sol, água, plantas, fogo e orvalho e ao seu benefício no amor, saúde, felicidade e beleza.
O Sagrado
Santo da devoção das gentes do Porto, o S. João é festejado na rua, pelo menos desde o séc. XIV. É o Santo que baptizou Jesus Cristo, a sua imagem é venerada em várias igrejas da cidade e como festejo típico desta época é colocada no centro das cascatas.
O Fogo
As fogueiras de S. João
Ateadas na rua, por grupos de moradores que saltando por cima delas dão provas de coragem e recebem as suas virtudes purificadoras para a saúde, o casamento e a felicidade.
Os balões
Também relacionados com as manifestações ligadas ao fogo estão os tradicionais balões de S. João, feitos em papel e em cores variadas. Os balões são cuidadosamente lançados em direcção ao céu.
O fogo de artifício
Espectáculo sempre muito apreciado e contemplado pelas milhares de pessoas que aguardam pelas 00:00, enchendo as margens do rio Douro. Ligado às tradições pagãs e num tributo ao sol.
A água
Aqui encontramos também a origem pagã da festa, na crença dos benefícios da água e das orvalhadas desta noite, que é benta e tem o poder de curar doenças e dar beleza aos jovens, favorecendo o amor.
Já de madrugada o povo ruma em direcção à foz do rio Douro e os mais aventureiros e corajosos mergulham no mar para obter os benefícios da água purificadora para o resto do ano.
Ervas Aromáticas
O alho-porro
Também conhecido por alho de S. João, usado para “brindar" as pessoas com o seu odor durante a noite da festa e tocar na cabeça dos foliões, para dar boa sorte e fortuna.
O manjerico
É uma planta aromática, vendida em vasos, enfeitados por coloridas bandeirolas com versos alusivos ao Santo casamenteiro. De odor intenso e agradável deve tocar-se com a mão.
Cascata de S. João
Acredita-se ter origem relacionada com o presépio de Natal, uma vez que é erguida no solstício do Verão e o presépio no solstício de Inverno; por outro lado ambos retratarem cenas bíblicas. A figura central da cascata é S. João Baptista e a água é um dos elementos mais visíveis. Erguida em qualquer recanto destaca-se a da Avenida dos Aliados, como a mais majestosa.
Martelos
Tratam-se de uma tradição moderna e aparece como substituto do alho-porro. De plástico colorido e vários tamanhos, as pessoas "martelam" nas cabeças dos foliões durante toda a noite, sem que esse gesto incomode quem decide viver a festa.
Gastronomia
As sardinhas assadas com pimentos e broa e o caldo verde são o prato tradicional da noite de S. João. Para sobremesa, o bolo de S. João e pela noite dentro as populares farturas; os afamados vinhos portugueses devem acompanhar; há também quem opte pela sangria. No dia 24, serve-se o cabrito assado no forno.
Regata dos Barcos Rabelos
É uma corrida no rio Douro, entre as embarcações que em tempos desciam o rio com o Vinho do Porto, na qual participam os representantes das diversas caves. O vencedor é distinguido.
Bailes populares
As ruas enchem-se de pessoas que participam toda a noite nos numerosos bailes ao ar livre, num S. João de convívio, amizade e alegria.
Fontaínhas | Avenida dos Aliados | Bonfim | Campanhã | Cedofeita | Foz do Douro | Lordelo do Ouro | Massarelos | Miragaia | Nevogilde | Paranhos | Ramalde | S. Nicolau | Sé | Vitória
Umas curiosidades retiradas do site de turismo da Câmara Municipal do Porto:
As origens da festa
O Profano
A festa de S. João está ligada a tradições pagãs do solstício de Verão, com rituais ligados ao sol, água, plantas, fogo e orvalho e ao seu benefício no amor, saúde, felicidade e beleza.
O Sagrado
Santo da devoção das gentes do Porto, o S. João é festejado na rua, pelo menos desde o séc. XIV. É o Santo que baptizou Jesus Cristo, a sua imagem é venerada em várias igrejas da cidade e como festejo típico desta época é colocada no centro das cascatas.
O Fogo
As fogueiras de S. João
Ateadas na rua, por grupos de moradores que saltando por cima delas dão provas de coragem e recebem as suas virtudes purificadoras para a saúde, o casamento e a felicidade.
Os balões
Também relacionados com as manifestações ligadas ao fogo estão os tradicionais balões de S. João, feitos em papel e em cores variadas. Os balões são cuidadosamente lançados em direcção ao céu.
O fogo de artifício
Espectáculo sempre muito apreciado e contemplado pelas milhares de pessoas que aguardam pelas 00:00, enchendo as margens do rio Douro. Ligado às tradições pagãs e num tributo ao sol.
A água
Aqui encontramos também a origem pagã da festa, na crença dos benefícios da água e das orvalhadas desta noite, que é benta e tem o poder de curar doenças e dar beleza aos jovens, favorecendo o amor.
Já de madrugada o povo ruma em direcção à foz do rio Douro e os mais aventureiros e corajosos mergulham no mar para obter os benefícios da água purificadora para o resto do ano.
Ervas Aromáticas
O alho-porro
Também conhecido por alho de S. João, usado para “brindar" as pessoas com o seu odor durante a noite da festa e tocar na cabeça dos foliões, para dar boa sorte e fortuna.
O manjerico
É uma planta aromática, vendida em vasos, enfeitados por coloridas bandeirolas com versos alusivos ao Santo casamenteiro. De odor intenso e agradável deve tocar-se com a mão.
Cascata de S. João
Acredita-se ter origem relacionada com o presépio de Natal, uma vez que é erguida no solstício do Verão e o presépio no solstício de Inverno; por outro lado ambos retratarem cenas bíblicas. A figura central da cascata é S. João Baptista e a água é um dos elementos mais visíveis. Erguida em qualquer recanto destaca-se a da Avenida dos Aliados, como a mais majestosa.
Martelos
Tratam-se de uma tradição moderna e aparece como substituto do alho-porro. De plástico colorido e vários tamanhos, as pessoas "martelam" nas cabeças dos foliões durante toda a noite, sem que esse gesto incomode quem decide viver a festa.
Gastronomia
As sardinhas assadas com pimentos e broa e o caldo verde são o prato tradicional da noite de S. João. Para sobremesa, o bolo de S. João e pela noite dentro as populares farturas; os afamados vinhos portugueses devem acompanhar; há também quem opte pela sangria. No dia 24, serve-se o cabrito assado no forno.
Regata dos Barcos Rabelos
É uma corrida no rio Douro, entre as embarcações que em tempos desciam o rio com o Vinho do Porto, na qual participam os representantes das diversas caves. O vencedor é distinguido.
Bailes populares
As ruas enchem-se de pessoas que participam toda a noite nos numerosos bailes ao ar livre, num S. João de convívio, amizade e alegria.
Fontaínhas | Avenida dos Aliados | Bonfim | Campanhã | Cedofeita | Foz do Douro | Lordelo do Ouro | Massarelos | Miragaia | Nevogilde | Paranhos | Ramalde | S. Nicolau | Sé | Vitória
Thursday, June 21, 2007
O Clã!
Nada melhor ou pior que a nossa família ser um clã.
Melhor ainda é ser o membro mais novo do clã. Chateiam-me imenso, exigem, sempre atentos, antes de dar um pum toda a gente sente o cheiro, mas em dias como hoje em que me batem e me tentam pôr fora de casa sem o clã, eu e a Tommy estariamos perdidas, a mim ninguém me bate, os meus irmãos, carne da minha carne, amigos como ninguém, não deixam, ainda assim orgulhosamente consegui resolver tudo sozinha.
Nada mais ultrajante para uma mulher do que levar pancada.
Perdoem que não consigo parar de chorar, odeio violência, sou bem mais fraca do que ele ainda que resista com todas as forças que Deus me deu e lhe diga: Mete-te com gente do teu tamanho..., existe gente de uma maldade inmensurável.
Doi-me tudo, especialmente a alma.
Baza cabrão, baza.
Melhor ainda é ser o membro mais novo do clã. Chateiam-me imenso, exigem, sempre atentos, antes de dar um pum toda a gente sente o cheiro, mas em dias como hoje em que me batem e me tentam pôr fora de casa sem o clã, eu e a Tommy estariamos perdidas, a mim ninguém me bate, os meus irmãos, carne da minha carne, amigos como ninguém, não deixam, ainda assim orgulhosamente consegui resolver tudo sozinha.
Nada mais ultrajante para uma mulher do que levar pancada.
Perdoem que não consigo parar de chorar, odeio violência, sou bem mais fraca do que ele ainda que resista com todas as forças que Deus me deu e lhe diga: Mete-te com gente do teu tamanho..., existe gente de uma maldade inmensurável.
Doi-me tudo, especialmente a alma.
Baza cabrão, baza.
Há dias assim II
Há dias assim, o mar sereno como poucas vezes costuma ser, querer, estar assim, sopa de letras difusas.
Eu, corpo desmembrado, pés na cabeça, braços ocultos, o chão triste que teima em fugir ante as minhas pernas, o porto já não passa mais, perdi a garganta algures mas ainda gritei:
- Fica, fica comigo, aquece-me, afaga o meu cabelo desordenado, o meu coração aberto, olha para os meus olhos, diz-me quem sou, quem és, se algum dia seremos um do outro.
Querer, não poder, pensar como se vivesse, como se fosses meu eternamente e te pudesse guardar no relicário, abrir-te só para mim, apenas só e sempre para mim, enclausurar-te.
Todas as palavras perdidas, derramadas, descontínuadas, todos os anjos, arcanjos, os demos, asas pretas, as vísceras e os salamaleques, todos os gestos em vão por demais usados, esquecidos.
A areia batida, enrolada, mal amada.
A vida prega-nos cada partida...
Eu, corpo desmembrado, pés na cabeça, braços ocultos, o chão triste que teima em fugir ante as minhas pernas, o porto já não passa mais, perdi a garganta algures mas ainda gritei:
- Fica, fica comigo, aquece-me, afaga o meu cabelo desordenado, o meu coração aberto, olha para os meus olhos, diz-me quem sou, quem és, se algum dia seremos um do outro.
Querer, não poder, pensar como se vivesse, como se fosses meu eternamente e te pudesse guardar no relicário, abrir-te só para mim, apenas só e sempre para mim, enclausurar-te.
Todas as palavras perdidas, derramadas, descontínuadas, todos os anjos, arcanjos, os demos, asas pretas, as vísceras e os salamaleques, todos os gestos em vão por demais usados, esquecidos.
A areia batida, enrolada, mal amada.
A vida prega-nos cada partida...
Apenas um lamiré
Como o tempo urge e o meu não estica, só para vos dar um beijinho e um momento de reflexão.
Aqui há uns dias atrás estava a ler uma entrevista do Pinto da Costa, sobre o apito dourado e a sua malfadada Carolina (nome seguramente artístico), cliquei na tradução automática do Google para Inglês e o resultado:
Roaster of the coast interview.
Lol adoro as traduções automáticas, lol.
Aqui há uns dias atrás estava a ler uma entrevista do Pinto da Costa, sobre o apito dourado e a sua malfadada Carolina (nome seguramente artístico), cliquei na tradução automática do Google para Inglês e o resultado:
Roaster of the coast interview.
Lol adoro as traduções automáticas, lol.
Monday, June 18, 2007
Pura Ficção
Hoje surge a dúvida: de que te queixas caralho? Uma filha que é o amor da tua vida, um marido que gosta de ti e te sustenta, um amante que te enche as medidas e que te faz vir só de pensares nele, uma casa plantada á beira mar, trabalhas quando queres e te apetece, sim já sei que ultimamente não tens feito nada de jeito, ainda te queixas?
Lembra-te dos cabrões dos etíopes a passarem fome, tu parece-me não teres motivos para lamúrias.
Mamas empinadas e siga a marinha...
Lembra-te dos cabrões dos etíopes a passarem fome, tu parece-me não teres motivos para lamúrias.
Mamas empinadas e siga a marinha...
Sunday, June 17, 2007
Lust for life!
Ouvi agora isto do Iggy Pop e este lust for life não consigo desassociar do filme Trainspotting.
Choose fucking life!
Aqui vai um cheiro:
Choose fucking life!
Aqui vai um cheiro:
16:31 ninguém me cala.
Faz agora um ano de blog, ainda que com outro nome, para mim sempre o mesmo e tanta coisa já se passou, mimos, sucessos, tristezas e vicissitudes, amigos a ligarem-me: João estás bem? Sim estou canja laranja não se nota? como é dificil os nossos próprios amigos conhecerem as nossas entranhas....
Ele mandou-me o blog a baixo, outra puta insultou-me do piorio, um prémio.
Coisas que não se esquecem.
São 16:33 e hoje ninguém me cala.
Ele mandou-me o blog a baixo, outra puta insultou-me do piorio, um prémio.
Coisas que não se esquecem.
São 16:33 e hoje ninguém me cala.
Hermafrodita!
Não sei o que vos diga, a verdade verdadinha é que ultimamente não consigo vir aqui escrever. Pensamentos dúbios, vontades alheias, cansaço de mim, da minha alma eternamente só e triste, do que hei-de dizer.
A batalha não cessa e entre dizer fodasse e amo-te perdidamente não sei por onde decidir.
Estou cansada é um facto, mas pior do que o cansaço é o medo, sem saber do quê, de deixar-vos /me ficar mal, de não corresponder ao que todos esperam de mim, mais , mais, sugarem-me até ao tutano, e eu osso velho, devoluto, e eu farrapo, capacho sem saber o que mais possa ser, fazer, não consigo de forma alguma ser melhor, e já não o tento, soltou-se a bilis, verde da inveja, da maldade, da mediocridade.
É deixar a puta da bilis esvair-se, sangrar, esmorecer .
Ainda cá estou, escondida, à espera de dias mais azuis, com o cabrão do sol a sorrir para mim.
Saudades que eu tenho do riso do sol.
A batalha não cessa e entre dizer fodasse e amo-te perdidamente não sei por onde decidir.
Estou cansada é um facto, mas pior do que o cansaço é o medo, sem saber do quê, de deixar-vos /me ficar mal, de não corresponder ao que todos esperam de mim, mais , mais, sugarem-me até ao tutano, e eu osso velho, devoluto, e eu farrapo, capacho sem saber o que mais possa ser, fazer, não consigo de forma alguma ser melhor, e já não o tento, soltou-se a bilis, verde da inveja, da maldade, da mediocridade.
É deixar a puta da bilis esvair-se, sangrar, esmorecer .
Ainda cá estou, escondida, à espera de dias mais azuis, com o cabrão do sol a sorrir para mim.
Saudades que eu tenho do riso do sol.
I can't get no sleep.
Esta merda de andar nas raves cansa como o caraças.
Ontem estive na ribeira e hoje mal podia me levantar da cama.
Para a Tommy foi a sua primeira rave party, quem me dera a mim que os meus velhotes me tivessem levado a uma com apenas 4 anos, mas em vez disso levaram-me a inúmeros comicios que era o que estava a dar no início dos anos 80.
Por isso é que fiquei assim, meia lélé de tanta propaganda partidária.
Mas voltando à Rave, boa onda bem melhor do que estava à espera e atenção, estava sóbria, nada de MDs, nem tripes no género, charros apenas o cheiro, o Jorge não me deixou pedir uns bafos aqui ou ali e garanto-vos que com aquele cheiro todo foi o mesmo que foder sem me vir.
Quanto à audiência o costume, 50% constítuida pela mais fina flor do entulho, meia dúzia de turistas espanhóis de meia idade e corta-vento sem saberem muito bem o que se passava, meia dúzia daqueles que encontramos em todo o lado, e os putos, a chavalada de 12, 13 anos.
E quanto a estes tenho uma palavra a dizer: fiquei surpreendida, primeiro por serem bem mais civilizados do que eu era com a idade deles, por não fumarem, nem beberem e nem foderem e assim que anunciaram o tiesto eu pôr-me aos saltos e aos gritos: bute lá tiesto, faz esse e essas merdas do género e a putalhada ter ficado toda a olhar para mim como se eu fosse uma perfeita anormal. Não é o que sou?
Dancei das 22 até à 1 da matina, bom som, bom jogo de luz, noite quente e hoje estou assim... fodida sem me poder mexer....
Quem me dera ter 13 anos.
Ontem estive na ribeira e hoje mal podia me levantar da cama.
Para a Tommy foi a sua primeira rave party, quem me dera a mim que os meus velhotes me tivessem levado a uma com apenas 4 anos, mas em vez disso levaram-me a inúmeros comicios que era o que estava a dar no início dos anos 80.
Por isso é que fiquei assim, meia lélé de tanta propaganda partidária.
Mas voltando à Rave, boa onda bem melhor do que estava à espera e atenção, estava sóbria, nada de MDs, nem tripes no género, charros apenas o cheiro, o Jorge não me deixou pedir uns bafos aqui ou ali e garanto-vos que com aquele cheiro todo foi o mesmo que foder sem me vir.
Quanto à audiência o costume, 50% constítuida pela mais fina flor do entulho, meia dúzia de turistas espanhóis de meia idade e corta-vento sem saberem muito bem o que se passava, meia dúzia daqueles que encontramos em todo o lado, e os putos, a chavalada de 12, 13 anos.
E quanto a estes tenho uma palavra a dizer: fiquei surpreendida, primeiro por serem bem mais civilizados do que eu era com a idade deles, por não fumarem, nem beberem e nem foderem e assim que anunciaram o tiesto eu pôr-me aos saltos e aos gritos: bute lá tiesto, faz esse e essas merdas do género e a putalhada ter ficado toda a olhar para mim como se eu fosse uma perfeita anormal. Não é o que sou?
Dancei das 22 até à 1 da matina, bom som, bom jogo de luz, noite quente e hoje estou assim... fodida sem me poder mexer....
Quem me dera ter 13 anos.
Wednesday, June 13, 2007
Há dias assim
Há dias assim, cinzentos, reveladores até.
Saí para a rua com o passo compassado, gota sobre gota numa t-shirt mal amanhada, abri os braços para o céu, a boca escancarada como se te beijasse, senti a chuva quase purificadora, ri como nunca o tinha feito antes, girei em cima da areia húmida, reencontrei-me, achei que a vida valia a pena.
Acendi um cigarro molhado sob as nuvens e o vento sul pouco usual nestas bandas, jurei tudo o que sei não cumprir e sorri novamente com a felicidade daqueles que a querem e não encontram, coração mais ou menos abandalhado, segurei-o, a ti não te hei-de nunca deixar cair.
Há dias diferentes, há!
Saí para a rua com o passo compassado, gota sobre gota numa t-shirt mal amanhada, abri os braços para o céu, a boca escancarada como se te beijasse, senti a chuva quase purificadora, ri como nunca o tinha feito antes, girei em cima da areia húmida, reencontrei-me, achei que a vida valia a pena.
Acendi um cigarro molhado sob as nuvens e o vento sul pouco usual nestas bandas, jurei tudo o que sei não cumprir e sorri novamente com a felicidade daqueles que a querem e não encontram, coração mais ou menos abandalhado, segurei-o, a ti não te hei-de nunca deixar cair.
Há dias diferentes, há!
Em que é que ficamos?
Este fim-de-semana disse ao Jorge:
- Como é? Ou fodes ou deixas foder.
Ao que ele respondeu:
- Foder não sei quando, quanto a deixar foder nem pensar.
Eu disse-lhe:
-Então? Ou coisas ou sais de cima.
Ele disse:
- Que coisas? Saio de cima de quem?
Moral da história: Já fodemos e ele só saiu de cima para trocar de posição...
Estou cá uma artista do caraças, farsola como ninguém...
- Como é? Ou fodes ou deixas foder.
Ao que ele respondeu:
- Foder não sei quando, quanto a deixar foder nem pensar.
Eu disse-lhe:
-Então? Ou coisas ou sais de cima.
Ele disse:
- Que coisas? Saio de cima de quem?
Moral da história: Já fodemos e ele só saiu de cima para trocar de posição...
Estou cá uma artista do caraças, farsola como ninguém...
Feliz contemplada!
Não sei o que diga, há coisas para as quais uma gaja não está à espera... muito menos eu, mulher de palavras duras, dilacerantes, cortantes e por vezes, pentelho aqui e ali, pesarosas.
Recebo este prémio :
O cupido fonte de amor
Da autora de http://flordapalavracege.blogspot.com/
Acho incrível esta nomeação à qual só me resta ficar eternamente grata, esta é a primeira vez, já me disseram coisas do género és boa rapariga ou tens um coração enorme, mas cupido fonte de amor sobe aos meus ouvidos como qualquer coisa a roçar o celestial.
Agradeço uma e todas as vezes que forem necessárias mais não consigo por isso não posso dizer.
Sunday, June 10, 2007
Passa o tempo devagar.
Fazem sete anos que morreste e ainda ontem estavas vivo.
Falaremos noutro dia como habitualmente o fazemos.
Hoje estou a carpir o luto.
Falaremos noutro dia como habitualmente o fazemos.
Hoje estou a carpir o luto.
Saturday, June 9, 2007
Sócrates, portáteis, adsl:
Esta merda não me sai da cabeça, é assim que se colmatam os grandes e graves erros na educação?
A Prológica e a JP Sá Couto agradecem, eu também o faria se fosse eles, com o mérito devido.
Proponho uma medida muito mais eficaz: quem passar de ano tem direito a playstation 3 á borla.
Que tal? Digam lá se não era vê-los encimar a tabela europeia de bom aproveitamento, hum?
A Prológica e a JP Sá Couto agradecem, eu também o faria se fosse eles, com o mérito devido.
Proponho uma medida muito mais eficaz: quem passar de ano tem direito a playstation 3 á borla.
Que tal? Digam lá se não era vê-los encimar a tabela europeia de bom aproveitamento, hum?
Já deu...
Três músicas apenas, o tempo suficiente para lamber a televisão a pensar que o estava a lamber a ele..... hihihihihiihihihihihi... Nem deu para fumar um badejo dos pequeninos :(
Aqui vai um unplugged:
Aqui vai um unplugged:
Friday, June 8, 2007
Fervorosamente á espera!
Dos Pearl Jam... Dá, não dá, Não desgrudo da sic radical, com aquele gajo era orgasmo garantido, uma voz daquelas ao ouvido ai ai ai...
Lol estou com o humor em alta.
Lol estou com o humor em alta.
Bom dia!
Estas foram as tuas palavras quando fizemos amor pela primeira vez: Bom dia!
Por incrível que pareça contigo não consigo foder, apenas fazer amor com todo o amor que tenho para dar.
Eu de olhos fechados, a tremer como canas verdes, pegaste nas minhas mãos e colocaste-as nos teus ombros, abri os olhos, bom dia era apenas: olha para mim, coisa que nunca mais consegui deixar de o fazer.
Ainda hoje olho para ti assim nos meus sonhos, se não fosse a distância dizes tu: rebentavamos com a nossa vida, digo eu: a minha vida está mais que rebentada.
Odeio-te com todas as forças que a paixão tem, entranhaste-te na minha pele, os cigarros molhados num quarto de hotel, as gargalhadas, as palavras sem nexo, o teu andar andarilho, balbuciares palavras incompreensíveis enquanto entras á minha frente nos restaurantes, adoro a tua pronúncia "mouro-beirã". Eu em tentativa de constante equilíbrio nos meus saltos altos sobre os passeios calcetados, tu a cantarolar de felicidade, eu sem poder deixar de sorrir.
Estares á minha espera em Santa Apolónia sem nunca te atrasares, olhares-me de cima abaixo, esconder-me atrás dos pilares porque não quero que me olhes, sou por demais desprezível.
Dois beijos na face: então estás bem? Levas-me o portátil se não te importas? Tens água no carro? Então estás bem?( outra vez...)
A vidinha do costume...
Quando há tanto para dizer bem menos abnóxio, bem mais sentido.
Dizer-te: despe-me já, beija-me, diz-me bom dia como só tu o sabes fazer e serei a mulher mais feliz à face da terra.
Por incrível que pareça contigo não consigo foder, apenas fazer amor com todo o amor que tenho para dar.
Eu de olhos fechados, a tremer como canas verdes, pegaste nas minhas mãos e colocaste-as nos teus ombros, abri os olhos, bom dia era apenas: olha para mim, coisa que nunca mais consegui deixar de o fazer.
Ainda hoje olho para ti assim nos meus sonhos, se não fosse a distância dizes tu: rebentavamos com a nossa vida, digo eu: a minha vida está mais que rebentada.
Odeio-te com todas as forças que a paixão tem, entranhaste-te na minha pele, os cigarros molhados num quarto de hotel, as gargalhadas, as palavras sem nexo, o teu andar andarilho, balbuciares palavras incompreensíveis enquanto entras á minha frente nos restaurantes, adoro a tua pronúncia "mouro-beirã". Eu em tentativa de constante equilíbrio nos meus saltos altos sobre os passeios calcetados, tu a cantarolar de felicidade, eu sem poder deixar de sorrir.
Estares á minha espera em Santa Apolónia sem nunca te atrasares, olhares-me de cima abaixo, esconder-me atrás dos pilares porque não quero que me olhes, sou por demais desprezível.
Dois beijos na face: então estás bem? Levas-me o portátil se não te importas? Tens água no carro? Então estás bem?( outra vez...)
A vidinha do costume...
Quando há tanto para dizer bem menos abnóxio, bem mais sentido.
Dizer-te: despe-me já, beija-me, diz-me bom dia como só tu o sabes fazer e serei a mulher mais feliz à face da terra.
Thursday, June 7, 2007
O saco cheio de velhas novidades!
Meus amigos tenho tanta coisa para vos dizer, o verão está aí: knock knock; - É ele.
O Sócrates pensa que educação são portáteis e adsl ao preço da chuva, os juros não param de subir e pelos vistos o petróleo também não, o guito, morango, pichelim do meu bolso desce desce a olhos vistos.
A Madeleine não aparece, será que algum dia irá aparecer? Pobre criança...
O psicopata do GNR afirma nunca ter matado as criancinhas, o Fidel parece ainda estar vivo, assim como eu mais morta que viva mas ainda a espernear... o que eu tenho perdido, nunca mais olho para o cabrão do meu obeso umbigo...
O Sócrates pensa que educação são portáteis e adsl ao preço da chuva, os juros não param de subir e pelos vistos o petróleo também não, o guito, morango, pichelim do meu bolso desce desce a olhos vistos.
A Madeleine não aparece, será que algum dia irá aparecer? Pobre criança...
O psicopata do GNR afirma nunca ter matado as criancinhas, o Fidel parece ainda estar vivo, assim como eu mais morta que viva mas ainda a espernear... o que eu tenho perdido, nunca mais olho para o cabrão do meu obeso umbigo...
Mad world dos R.E.M
All around me are familiar faces
Worn out places, worn out faces
Bright and early for their daily races
Going nowhere, going nowhere
And their tears are filling up their glasses
No expression, no expression
Hide my head
I want to drown my sorrow
No tomorrow, no tomorrow
And I find it kind of funny
I find it kind of sad
The dreams in which I'm dying
Are the best I've ever had
I find it hard to tell you'Cos I find it hard to take
When people run in circles It's a very, very
Mad World
Children waiting for the day they feel good
Happy Birthday, Happy Birthday
Made to feel the way that every child should
Sit and listen, sit and listen
Went to school and I was very nervous
No one knew me, no one knew me
Hello teacher tell me what's my lesson
Look right through me, look right through me...
Worn out places, worn out faces
Bright and early for their daily races
Going nowhere, going nowhere
And their tears are filling up their glasses
No expression, no expression
Hide my head
I want to drown my sorrow
No tomorrow, no tomorrow
And I find it kind of funny
I find it kind of sad
The dreams in which I'm dying
Are the best I've ever had
I find it hard to tell you'Cos I find it hard to take
When people run in circles It's a very, very
Mad World
Children waiting for the day they feel good
Happy Birthday, Happy Birthday
Made to feel the way that every child should
Sit and listen, sit and listen
Went to school and I was very nervous
No one knew me, no one knew me
Hello teacher tell me what's my lesson
Look right through me, look right through me...
Recuperação: As coisas que tu dizes
Hoje disseste-me que eras feliz ao meu lado. Estremeci, mas lembrei-me que os homens são todos um bando de putanheiros, respondi: Não sejas farsola.
Na verdade queria dizer: meu amor deita-te ao meu lado, e com as meiguices que só tu sabes fazer passemos a tarde embrulhados em lençois, uma perna em cima do outro, braços emaranhados sem dono, livres.
E dizes-me: estou preocupado contigo.
E eu penso: olha-me este a querer-me foder e respondo: Não te preocupes, venham eles.
Quando na realidade quero dizer: segura-me, protege-me estou mais frágil que nunca, não sei para que lado me hei-de virar, sonho todos os dias em ficar doente para alguém tratar de mim, do meu corpo, da minha alma, poder dizer de boca cheia esta sou eu, sou eu mesma, despojada de armadura, de espada.
Eu na minha mais triste e fraca essência, não valho absolutamente nada.
Sinto-me verdadeiramente cansada, mas ainda com forças suficientes para te esbofetear e dizer tu só me fodes, só me fodes.
Na verdade queria dizer: meu amor deita-te ao meu lado, e com as meiguices que só tu sabes fazer passemos a tarde embrulhados em lençois, uma perna em cima do outro, braços emaranhados sem dono, livres.
E dizes-me: estou preocupado contigo.
E eu penso: olha-me este a querer-me foder e respondo: Não te preocupes, venham eles.
Quando na realidade quero dizer: segura-me, protege-me estou mais frágil que nunca, não sei para que lado me hei-de virar, sonho todos os dias em ficar doente para alguém tratar de mim, do meu corpo, da minha alma, poder dizer de boca cheia esta sou eu, sou eu mesma, despojada de armadura, de espada.
Eu na minha mais triste e fraca essência, não valho absolutamente nada.
Sinto-me verdadeiramente cansada, mas ainda com forças suficientes para te esbofetear e dizer tu só me fodes, só me fodes.
Vive la resistence!
Após uma semana cheia de chatices, ressuscito, mascarada, com o nome da minha tia avó: Estrela da Liberdade!
Tudo o que posso, quero e direi sem censura sem comentários, sem interpretações maldosas.
Um pouco de paz não preciso de mais nada....
Tudo o que posso, quero e direi sem censura sem comentários, sem interpretações maldosas.
Um pouco de paz não preciso de mais nada....
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